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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

VIRNA ISABEL RIVERA
(  HONDURAS  )

 

Mirna Isabel Rivera Garcia. 
Fecha de nacimiento: 1 de enero de 1972.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS



BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735                       Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

 

Poema uno

        Un poco menos que adentro
menos mis caderas
tu sombra
un poco menos que adentro
tu un poco menos
menos mis caderas
atardecida en la desnudez de tu cielo
en medio de los círculos inconclusos
resbalando por los montículos ancestrales
que guardan una historia sobre otra
cubierta con música dulce e infinita
convertida a la velocidad del tacto
en una fiesta sin fin
un poco menos que adentro
compaginada a tus párpados
un poco más adentro
sin ti
un poco menos
tu aliento escondido en el mío
un poco menos que adentro
mis manos sonámbulas perdidas en un solo cuerpo
cambiando la calidez por escalofríos
menos tus caderas un poco menos que adentro
tu cabello unido al mío
un poco menos sin ti un poco menos
los dos.

 

Poema no.2 

        no preguntes
si te amaré con el corazón desnudo
revolcada por las olas em uma cita com inmensidad azul
de tus labios desgastados
trabajados en las  cicatrices de los amantes efímeros
fundidos en las pausas largas de la soledad no planificada
no preguntes
por los resplandecidos campos del desierto povoados de girassóis
pegados as entranhas de vida
con teu olor colgado en las paredes de mi útero
iluminada por las fuerzas de la mar
quizás abrace tus manos a mi risa
mientras la madrugada se ajusta a nuestros besos
no preguntes
si me hundo em esta tormenta ancestral
dominante de las tinieblas del reposo
crepúsculo a la espera
de la razón de ser porque existo
em el espacio  que me pertenece
caminando por las veredas de los cansados amantes
sin distinguir el espacio en el tiempo
lo mío de lo tuyo
no me preguntes
si te esperar é con flores en los pechos
si el  abrigo va con la minifalda
por los pendientes en mi ombligo
y  los vértigos en el alendrio
recubierto de hojas frescas
por la lámpara de pestaña tierna
que olvidé cuando no te pude decir adiós



Poema No. 3

        Presiento que lleva algo de mi en usted
no se ha dado cuenta
lo que tienen sus manos
acampan sin prisa en los rincones más húmedos
se esconden en los sitios más selectos
tienen la clave descodificadora del cuerpo
ha empezado a béberme a sorbos
estoy transparente
no puedo decir mañana al infinito
cuento los puntos de las hojas
grabo silencios bajo cada roca
mientras trato de arrancar
el despertar que reclama
que no soy la mitad
soy el sentimiento entero
emergiendo entre rejas
tengo risas y lágrimas a tiempo completo
tengo mares en los labios
haciendo el amor en una siesta eterna
soy el sentimiento entero
vivo completa
no puedo aniquilar el universo
reflejo de luz que se escapa
a la velocidad del sonido
tan natural como el parpadeo
vivo en cada respiro
empujo los segundos
arrastro los reflejos de los ecos
enredados en los espejos
soy el tiempo completo.



                           TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

                  

Poema um

        Un pouco menos que dentro
menos minhas cadeiras
tua sombra
um pouco menos que dentro
tu um pouco menos
menos meus quadris
por do sol na desnudez de teu céu
no meios dos círculos inacabados
resvalando pelos montículos ancestrais
que guardam uma historia sobre outra
coberta com música doce e infinita
convertida na velocidade do tato
numa festa sem fim
um pouco menos que dentro
unida as tuas pálpebras
um pouco mais adentro
sem ti
um pouco menos
tua respiração escondida na minha
um pouco menos que dentro
minhas mãos sonâmbulas perdidas em único corpo
trocando a cordialidade calidez por calafrios
menos teus quadris um pouco menos que dentro
teu cabelo junto ao meu
um pouco menos sem ti um pouco menos
os dois.

 

 

Poema no.2 

        não preguntes
si te amarei com o coração desnudo
chafurdada pelas ondas um encontro com a imensidão azul
de teus lábios esgotados
trabalhados nas cicatrizes dos amantes efêmeros
fundidos nas pausas longas da solidão não planejada
não perguntes
pelos resplandecentes campos do deserto povoados de girassóis
pegados às entranhas de vida
com teu odor pendurado nas paredes de meu útero
iluminada pelas forças do mar
talvez abrace tuas manos ao meu riso
enquanto a madrugada se ajusta aos nossos beijos
não perguntes
se afundo nesta tormenta ancestral
dominante das trevas do repouso
crepúsculo a espera
de razão de ser porque existo
no espaço que me pertence
caminhando pelas veredas dos cansados amantes
sem distinguir o espaço no tempo
o meu do teu
não me perguntes
se te esperarei com flores nos seios
se o abrigo vai com a mini-saia
pelos brincos em meu umbigo
e a vertigem no calendário
coberto de folhas frescas
pela lâmpada de cílio macio
que esqueci quando não pude te dizer adeus



Poema No. 3

        Pressinto que leva algo de mim em você
no se deu conta
o que têm suas mãos
acampam sem pressa nos rincões mais úmidos
se escondem nos lugares mais seletos
têm a dica descodificadora do corpo
começou a beber-me aos goles
estou transparente
não posso dizer amanhã ao infinito
conto os pontos das folhas
gravo silêncios debaixo de cada pedra
enquanto trato de arrancar
o despertar que reclama
que não sou a metade
sou o sentimento inteiro
emergindo entre bares
tenho risos e lágrimas em tempo integral
tenho mares nos lábios
fazendo amor numa soneca eterna
sou o sentimento inteiro
vivo completa
não consigo aniquilar o universo
reflexo de luz que escapa
na velocidade do som
tão natural como el piscar
vivo em cada respiração
empurro os segundos
arrasto o reflexos dos ecos
emaranhados nos espelhos
sou o tempo completo.

 

*

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Página publicada em junho de 2024


 

 

 
 
 
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